Euclides Rodrigues
Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20
de janeiro de 1866 e faleceu no dia 15 de agosto de 1909. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico e
engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, “Os
Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos.
Passou sua infância no Rio de Janeiro, mais precisamente em Teresópolis e São Fidélis, onde foi criado por tias, pois era órfão. Após alguns anos, ingressou na Escola Militar, da qual foi expulso por suas ideias republicanas que o levaram a desacatar o Ministro de Guerra, em 1888. Contudo, com a proclamação da República, o autor voltou à Escola Superior de Guerra e formou-se em Engenharia Militar e Ciências Naturais. Porém, Euclides da Cunha começou a contestar as decisões republicanas e resolveu desligar-se totalmente da carreira militar.
Em 1897, quando se mudou do Rio para São Paulo, passou a fazer a
cobertura da revolta de Canudos para o jornal O Estado de S. Paulo. A
experiência como jornalista no nordeste resultou na obra mais conhecida do
escritor: Os sertões.
Pertencente ao Pré-Modernismo, o clássico Os
sertões de Euclides
da Cunha tem como característica principal: o regionalismo. A realidade do
Nordeste brasileiro é retratada com fidelidade na obra, a qual descreve as
condições precárias de vida da região e os motivos pelos quais ocorreu o drama
da Guerra de Canudos. O sucesso da obra foi tamanho que o autor foi eleito para
a Academia Brasileira de Letras em 1903. O livro Os
sertões é consagrado
como referência na literatura e na sociologia para o estudo do sertanejo. Em
seu livro o autor retrata a terra nordestina, o homem sertanejo e a luta
travada pelos nordestinos na Guerra de Canudos.
Euclides da Cunha foi assassinado em 1909, devido a
questões familiares.
Obras:
*Arquivos em formato PDF
Os sertões (1902);
Peru versus Bolívia (1907);
Contrastes e confrontos (1907);
À margem da História (1909).
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