Crítica de Filme: Crash – No Limite

Elenco principal do filme
Foto: GoogleImagens

Crash – No Limite, com a direção de Paul Haggis, encenado por Sandra Bullock, Don Cheadle, Matt Dillon, Jennifer Esposito, entre outros, lançado em 2004, é um filme que mostra o preconceito exorbitante das pessoas, seja pela cor, origem, religião, condição social. O filme tem o propósito de provocar reações bastante diversas e intrigantes, porém, bem realista no mundo contemporâneo.

A maioria das cenas gira em torno do preconceito racial social, econômico e sexual. O filme tem representantes dos grupos étnicos mais diversos, como por exemplo, brancos, asiáticos e latinos americanos. Mostra a inocência de uma criança, a prepotência e o abuso de autoridade de um policial americano revoltado com o serviço social em relação ao seu pai que está doente, a venda de seres humanos dentro de um carro, que sensibilizou um assaltante negro a soltá-los.


O preconceito pode estar entre as mais diversas situações do nosso cotidiano, como por exemplo em uma das cenas, em que um casal vestindo roupas chiques muda de calçada quando percebe que na outra direção vêm dois rapazes negros. Outra mostra um casal de policiais na cama, quando o sujeito, um negro, chama a parceira de mexicana, o que atrai a ira da colega, já que os pais dela são de Porto Rico e El Salvador.

O policial faz ronda em uma avenida à noite e para o carro de luxo de um casal negro. Marido e mulher estão dentro da lei, mas mesmo assim o policial faz uma revista muito obscena na mulher, mostrando o abuso de autoridade e o preconceito racial. 

Policial prepotente e casal negro
Foto: GoogleImagens

Em outra ronda o mesmo policial se encontra numa posição bastante diferente, provocando a sensibilização e a coragem dele em relação aos negros. No dia seguinte, quando é recebido por uma funcionária do seguro social para tentar um atendimento digno para o pai, a situação já é contrária. Outra relação de poder se estabelece, e é a vez do policial sair perdendo e ser abusado e humilhado por uma negra que não perdeu a oportunidade de mostrar o seu racismo.

Policial resgata mulher de um acidente de carro
Foto: GoogleImagens

Em outra ronda o mesmo policial se encontra numa posição bastante diferente, provocando a sensibilização e a coragem dele em relação aos negros. No dia seguinte, quando é recebido por uma funcionária do seguro social para tentar um atendimento digno para o pai, a situação já é contrária. Outra relação de poder se estabelece, e é a vez do policial sair perdendo e ser abusado e humilhado por uma negra que não perdeu a oportunidade de mostrar o seu racismo.

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Os seres humanos estão inseridos nesta sociedade capitalista, desumana, cega e surda, porém, quando é do interesse dela (sociedade capitalista) vê muito bem, se for para usar o ser humano como beneficio próprio ou para fins políticos aí também é do interesse da sociedade. 

A sociedade atual não escuta os sussurros dos seres humanos que passam fome, que sentem frio ou que gritam por melhores condições de vida. O fato é que todos nós temos preconceitos, seja ele qual for. Alguns os deixam tomar conta e acabam provocando atitudes que, infelizmente, machucam os outros, mas existem pessoas que sabem lidar com tudo isso e respeitam as diferenças dos outros. 

Para que tenham soluções nesta problemática (preconceito) é preciso ter consciência de que todo o mundo é diferente, e se queremos ser respeitados, devemos respeitar. Aprendemos a criar o preconceito em nossa cabeça, temos que aprender a eliminá-lo também.
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Sobre Unknown

Lucas Almeida, 20, cearense, é estudanste de jornalismo. Tem interesse em Assessoria de Imprensa, Web Jornalismo e Audiovisual. Criou o blog Papos da Raposa com a finalidade de ajudar estudantes de jornalismo através de artigos, dicas, entre outras categorias.
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4 comentários:

  1. Massa, curti muito a crítik. Você vai ficar fazendo críticas de filme? Tenho umas dicas de filme...

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    1. Obrigado Anônimo. Com certeza, irei sempre publicar críticas de alguns filmes que gosto. E você pode mandar as suas dicas. Abraços!

      Lucas Almeida

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  2. Esse filme é ótimo. Muito questionador.

    Att. Magda Lions.

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É um prazer tê-lo no Blog Papos da Raposa. Ah, e obrigado pelo o comentário. Volte sempre!